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Os Hot Rods e seu breve Momento Dourado
O fim da Segunda Guerra Mundial pode ter acabado com o início do Hot Rodding, mas certamente não diminui a paixão por eles. Na verdade, a era dourada das “Bielas Quentes” estava apenas começando a tomar raízes.
Com o tempo em suas mãos e dinheiro em seus bolsos, os militares da Califórnia tinham um ardente desejo de construir o carros dos sonhos.
Com as habilidades mecânicas e metalúrgicas adquiridas nas forças armadas, centenas de jovens e fãs dos Hot Rods se reuniam para as corridas nos lagos secos no sul da Califórnia.
Em todo o estado e mesmo em todo o país, as corridas de rua pegaram, o que podia ser perigoso e até mesmo fatal às vezes. Os Hot Rods atraiam muita publicidade negativa para si mostrando o lado mais sombrio da juventude americana.
A nova América do pós-guerra viu um tempo de ouro para Hot Rods, que se tornou uma mania entre os jovens da época. Em um esforço para colocar os Hot Rod no caminho certo em janeiro de 1948, pois aconteceria a primeira exposição Hot Rod que foi realizada em Los Angeles.
Cerca de 10.000 espectadores compareceram a exposição e foram consideradas positivas e de grande qualidade de engenharia e segurança a construção dos Hots presentes ao evento.
Robert E. Petersen, da recém-criada Hot Hod Magazine (Revista Hot Rod) ostentava uma circulação de 300.000 exemplares. Isto marcou claramente a popularidade crescente dos Hot Rods.
Southern California Timing Association (SCTA), fundada em 1938, e a National Hot Rod Association (NHRA), fundada em 1951, ajudaram muito em reverter a imagem negativa dos Hot Rods. A mentaliade Civica e a cooperação entre os “Hot Rodders” e a polícia, desenvolveu uma visão positiva. O resultado foi a organização de corridas pistas seguras em vez das corridas de rua clandestinas.
Nesta era de ouro para Hot Rods, se viu muitos entusiastas se voltarem para a construção de carros exclusivos para corridas, enquanto outros foram modificando carros vislumbrando muito mais a aparência do que somente desempenho.
Os carros “Customizados” visavam mais dar um ar de exclusividade a carroçaria, enquanto num “Hot Rod” única preocupação era o desempenho do motor.
Rebaixamento de tetos, abaixar a carroceria em relação ao chassis algumas polegadas, essas eram as técnicas favoritas envolvidas. Assim a era dourada dos Hot Rods progrediu, detalhes como pin striping, pinturas em chamas foram trazidos para o nível da alta arte.
Os carros customizados feitos sob encomenda tornaram-se impressionantes, com forte apelo da individualidade. Até o final dos anos 1950, a competição entre construtores de “Hot Rods” e Customizados teve um crescimento muito feroz.
Na década de 1960 se viu o crescer o movimento dos Muscle Cars, simplesmente automóveis movidos com motores de grande cilindrada, os “Big Block” (Bloco Grande) como os Chevy 396, 409 e 427 e os Ford 390 e 427.
Mustangs e Camaros chegaram mais tarde nesta década e vieram a ser conhecidos como “Pônei Cars” carros com motores menores para enfrentar os desafios da escassez do petróleo dos anos 70.
Com o aumento dos preços do combustível, a Era Dourada dos Hot Rods e Customizados não foi assim tão longa. Mas será que realmente acabou?… Ainda bem que não!